Catalina Charry, reserva da seleção da Colômbia, foi uma das estrelas do Pré-Olímpico de vôlei feminino por conta da beleza. Sucesso no ginásio em São Carlos e também na internet, ela se impressionou com a recepção e o sucesso. Antes desconhecida, de um dia para o outro ela sofreu uma “invasão” em seu Facebook.

“Ontem [sexta-feira] fui olhar minha conta e vi que tinham vários pedidos de amizade. Quando olhei a primeira vez, eram 60. Depois, tinham mais 280, e uma hora depois mais alguns”, contou a simpática Charry, que disse ter aceitado todos os fãs na rede virtual.

A fama repentina não condiz com o desempenho dela em quadra. A colombiana que ganhou até fã-clube particular durante o torneio mal entrou nas partidas. Quando solicitada, ia direto para o saque, geralmente errava e saía na sequência.

Mesmo assim, ela diz deixar o Brasil feliz. “Fiquei muito contente. Queria agradecer pela recepção. Espero um dia poder voltar”, disse Charry, garantindo que os novos amigos virtuais brasileiros foram “respeitosos”, e que ela pretende responder a todos.

A única mágoa da musa foi o desempenho de sua equipe, eliminada na semifinal diante do Peru por 3 sets a 2. Na última parcial, a Colômbia vencia por 14 a 12 quando uma decisão polêmica do juiz ressuscitou as rivais na partida.

“Eu sinto que esta partida era nossa. O árbitro cantou um ponto delas que era nosso. A bola não bateu na nossa jogadora. Eu sinto que nos roubaram”, disse a jogadora, visivelmente emocionada com a derrota, referindo-se ao lance fatídico. . 

Neste domingo, ela faz seu último jogo em São Carlos, contra a Venezuela, na disputa pelo terceiro lugar. Por conta da eliminação na semifinal diante do Peru, a Colômbia está fora dos Jogos Olímpicos de Londres.