Além de favorito, o Brasil é a grande estrela do Pré-Olímpico de vôlei em São Carlos, atraindo quase toda a atenção da torcida. O volume de pedidos de fotos e autógrafos impressiona. E, ao contrário do que se poderia imaginar, o time comandado por José Roberto Guimarães dá uma lição de simpatia e atende a todos os fãs diariamente.

A “Miss Simpatia” do grupo é a líbero Fabi. Uma das mais solicitadas por torcedores de todas as idades, ela chega a ficar até 1 hora atendendo chamados de todos os lados. Foi assim na quinta passada, no último jogo da primeira fase contra a Colômbia. Neste sábado, o público deve ser ainda maior para a semifinal contra a Venezuela, que acontece às 16h. 

Em diferentes medidas, as colegas de grupo e até o técnico repetem o roteiro. Após extenuantes entrevistas, José Roberto também faz questão de posar para fotos e assinar papeis, camisetas e bonés.

“A gente tem pouca possibilidade de contato com o nosso público. Quando tem pedidos como esse, acho que você tem de atender. Acho muito desagradável quando acontece [de os fãs serem ignorados]. Eu tento passar isso para as meninas. Às vezes acabou o treino, elas estão saindo e eu grito: ‘Volta aqui’”, diz José Roberto Guimarães.

Camila Brait, outra bastante requisitado pelos torcedores, atesta o que diz o treinador. “É meio que uma obrigação. Tem gente que vem de tão longe para ver a gente, e nós somos o que somos por causa do público, da mídia, da audiência. Ele fala sobre isso várias vezes. De vez em quando tem umas mais anti-sociais que estão indo embora e ele faz questão que elas voltem”, diz a líbero, brincando com as colegas mais tímidas.

“Quando eu era mais nova, eu era fanática pelo Serginho. Meu sonho era ver ele treinando, ficava doidinha. Eu lembro que no dia que eu vi, eu fiquei super feliz. Pedi autógrafo e tirei uma foto que eu tenho até hoje”, contou Camila Brait.