Global e namorado de atriz famosa, Flávio Canto diz ainda estranhar os "paparazzi"
Gustavo Franceschini
Do UOL, em São Paulo
-
AgNews
Fiorella Mattheis e Flávio Canto em um dos momentos flagrados pelos fotógrafos; ex-judoca estranha
A vida de atleta foi, aos poucos, sendo substituída. Aposentado do judô e agora técnico da seleção, Flávio Canto comanda um programa na Rede Globo e é assunto em revistas de celebridades por conta do seu relacionamento com a atriz Fiorella Matheis. O medalhista olímpico não perde a cabeça com o assédio, mas diz que estranha os flashes em momentos íntimos.
LEIA MAIS NOTÍCIAS NO UOL ESPORTE
“Às vezes eu estou tomando um sorvete com ela à tarde e tem gente tirando foto, sai matéria sobre isso. No começo eu me assustei, mas hoje eu respeito mais. Sei que o cara está trabalhando para sustentar a família dele. Você nunca vai me ver brigando com um fotógrafo, só acho que tem coisas mais importantes acontecendo para isso ser notícia”, disse Flávio Canto.
Desde que começou a namorar Fiorella Matheis, Canto se acostumou a ser clicado aos beijos nas praias do Rio, abriu sua casa para reportagens de TV e chegou a participar de um quiz sobre sexo ao lado da namorada no programa de Fernanda Lima.
O adeus recente aos tatames só confirmou a nova rotina de Flávio Canto, que há dois anos trabalhava como apresentador do programa Sensei Sportv, especializado em lutas.
Com a saída de Tande para o Esporte Espetacular, Canto assumiu o Corujão do Esporte, programa exibido pela Rede Globo às sextas. A função lhe deu ainda mais notoriedade, mas ele ainda fala em aprender mais para poder evoluir à frente das câmeras.
“Eu estou adorando, porque é tudo novo. É legal porque você começa a entender mais a profissão de vocês [repórteres]. Quando eu era atleta, às vezes eu tinha períodos em que queria ficar sem falar com a imprensa para me concentrar. Hoje a gente quer convidar alguém para o programa e você fica meio assim quando as pessoas dizem não. Mas eu entendo”, disse Flávio Canto, que deve fazer uma pós-graduação e está tendo “clínicas” com profissionais mais experientes da Globo.
Só que nem só de flashes e câmeras de TV está vivendo Flávio Canto. O ex-atleta virou técnico da seleção brasileira de judô e vai passar aos seus antigos colegas treinamentos para a luta no chão, sua especialidade.
Além disso, prossegue tocando o Instituto Reação, projeto social criado por ele no início dos anos 2000 para atender crianças de comunidades carentes no Rio de Janeiro e que hoje já dá frutos, como a vice-campeã mundial Rafaela Silva.
“Eu sempre tive uma condição legal, vim de uma família abastada e sempre quis ajudar. Quando eu criei o Reação, eu vi que meu desespero diminuiu”, diz Flávio, que também diz entender melhor o impacto de ações do tipo nas pessoas, depois de se irritar bastante com iniciativas que ele considerava menos ineficazes, como passeatas.
“Eu sigo indignado, mas acho que hoje eu tenho um pouco mais de equilíbrio. É que naquela época [por volta de 2004] estavam acontecendo muitas passeatas, muitos protestos por casos isolados de violência, e eu me incomodava porque achava que as pessoas podiam fazer mais do que só falar. Hoje eu já entendo que cada um lida de uma forma com o problema”, conta.