Contra os Estados Unidos, não há zebra. A equipe de Angola entrou em quadra com a missão de não tomar uma lavada da seleção norte-americana, que vinha de vitória contra a China. Se cogitava até mesmo a quebra do recorde de 68 pontos de vantagem em Olimpíadas, estabelecido pelo dream team de Michael Jordan. Por essa ótica, pode se dizer que a equipe foi bem sucedida, perdendo por uma diferença de "apenas" 21 pontos, por 97 a 76.
A seleção de Angola apareceu recentemente como uma boa nova no basquete masculino com a conquista da Copa Stankovic de basquete, torneio preparatório para Pequim-2008, desbancando a China em casa. O fato foi confirmado durante o jogo contra os EUA. A equipe saiu para o jogo, respeitando a tradição do adversário, mas mostrando que não chegou a uma Olimpíada para jogar com medo.
Os norte-americanos fizeram o show habitual. Jogadas plásticas, dignas de astros da NBA, preencheram as expectativas da torcida presente na Arena de Wukesong. Isso não quer dizer que o time tenha brincado em quadra. Os quartos foram parecidos no placar, com média de dez pontos de vantagem para os EUA.
O armador angolano Carlos Morais fez boa partida e terminou como cestinha, com 24 pontos.
Angola divide a lanterna do grupo B com a China, que sofreu a segunda derrota no torneio olímpico para a Espanha, em grande duelo entre os pivôs Pau Gasol e Yao Ming.
Os norte-americanos enfrentam a seleção da Grécia na próxima rodada. Angola pega q equipe da China, num confronto que valerá o posto definitivo de último colocado do grupo. Os jogos acontecem na próxima quinta, dia 14.