Embora seja a menos badalada das seleções brasileiras femininas em Londres, a equipe verde-amarela de handebol foi a que teve os melhores resultados até agora. Foram duas vitórias em dois jogos e bom desempenho em ambas as partidas. No entanto, não foi só a atuação das brasileiras que chamou a atenção neste início de Olimpíada. O uniforme exagerado do time, sobretudo o short, também virou assunto nas redes sociais.

Ainda que grande parte dos comentários não seja de aprovação, as próprias jogadoras juram gostar das roupas novas, cujos desenhos têm inspiração em animais da fauna nacional como onças e araras.

“A gente gostou, é bem diferente do que a gente já tinha usado”, afirmou Dara, comemorando ainda as vitórias que vieram de novo visual. “Estávamos acostumados com estampa lisa, mas está aprovado, ainda mais com resultados positivos”.

Alexandra, que é a vice-artilheira do torneio feminino em Londres com 13 gols, também aprovou o modelito, mas admitiu que a primeira impressão não foi exatamente a melhor.

“É bem diferente. No começo, na apresentação, olhamos e falamos: ‘meu Deus, nossa, é assim?’, pois sempre jogávamos com shorts lisos, só amarelo, azul ou branco. Mas os outros países olham e nós vemos que está agradando”, comentou a jogadora.

Com uniformes discutíveis ou não, o fato é que a seleção brasileira feminina de handebol tem feito boas apresentações na Olimpíada. O time comandado pelo técnico dinamarquês Morten Soubak está em segundo lugar do grupo A com os mesmos 4 pontos da Rússia, atrás apenas nos critérios de desempate. Na quarta-feira, a seleção enfrenta o Reino Unido, considerado um dos adversários mais fracos da chave. Nas rodadas seguintes, os rivais serão Rússia e Angola.