Brasil cometeu enorme idiotice ao deixar Cielo de fora do revezamento 4x100m livre, diz revista
Do UOL, em São Paulo
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Satiro Sodre/AGIF
Formada por Nicolas Oliveira, Bruno Fratus, Nicholas Santos e Marcelo Chierighini, equipe brasileira não conseguiu vaga na final do revezamento 4x100 m livre
A opção da comissão técnica da natação brasileira de poupar o nadador Cesar Cielo das eliminatórias do revezamento 4x100m livre causou indignação na “Swimming World”, umas das publicações especializadas de maior prestígio internacional. Para o articulista John Lohn, deixar o recordista mundial dos 50m e 100m livre de fora da prova "foi a coisa mais estúpida dos Jogos Olímpicos de Londres."
"Em uma competição menor, uma decisão tomada pelo Brasil seria aceitável. Mas estamos em uma Olimpíada. Foi ridículo e sem sentido", criticou o jornalista.
A equipe brasileira decidiu poupar Cielo como uma opção estratégica, a fim de não desgastá-lo nas provas em que tem chances reais de medalha. O campeão olímpico entra na piscina na terça-feira, para a prova individual dos 100 m livre.
Com isso, o quarteto formado por Nicolas Oliveira, Bruno Fratus, Nicholas Santos e Marcelo Chierighini competiu no revezamento 4 x 100 m, marcando o tempo de 3min16s14, 0.36s atrás do oitavo tempo, feito pelo time italiano.
Lohn afirmou que o Brasil "não é a Austrália, França ou Estados Unidos", que podiam competir a fase eliminatória sem utilizar seus atletas de ponta. "[Cielo é] um dos melhores nadadores do mundo - o cara que é dono do recorde mundial nos 50 e 100 m livres - não estava no revezamento pela manhã, e isso custou ao Brasil a chance de ir além na modalidade".
O jornalista ainda relembrou que a comissão técnica brasileira cometeu o mesmo "erro" no revezamento 4x100m livre durante o Campeonato Mundial de Xangai, em 2011."O Brasil também não quis usar Cielo durante a eliminatória. Adivinhe o que aconteceu? O país terminou em nono.