Americano da seleção comenta torneio olímpico com Kobe em papo na lanchonete da Vila

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (ING)

  • REUTERS/Sergio Perez

    Larry Taylor, norte-americano naturalizado brasileiro, tenta a infiltração em duelo contra a Austrália

    Larry Taylor, norte-americano naturalizado brasileiro, tenta a infiltração em duelo contra a Austrália

O norte-americano naturalizado brasileiro Larry Taylor fez no último domingo seu primeiro jogo oficial com a camisa da seleção. Com 7 minutos jogados, dois rebotes e dois pontos convertidos, o ala-armador ajudou na vitória por 75 a 71 sobre a Austrália na estreia do time nacional nos Jogos de Londres. Antes disso, no entanto, o jogador trocou impressões com os astros da NBA na Vila Olímpica.

Taylor encontrou os jogadores da seleção norte-americana nos últimos dias na área de alimentação dentro da Vila Olímpica e conversou sobre a disputa do basquete com Kobe Bryant e companhia.

"Encontrei com os caras na lanchonete lá da Vila Olímpica. Conversei com o Chris Paul, o (Anthony) Davis e também com o Kobe. Mas não falamos muita coisa, só perguntamos uns aos outros que horas você vai jogar, contra quem é seu primeiro jogo, coisas assim", declarou o jogador da seleção brasileira.

Nascido em Chicago, Larry Taylor é amigo de infância de Dwyane Wade, astro do Miami Heat, que não foi aos Jogos Olímpicos em razão de uma lesão.

No domingo, brasileiros e norte-americanos quase se encontraram na arena do basquete no Parque Olímpico de Londres. Enquanto o time de Rubén Magnano deixava o ginásio após a vitória sobre os australianos, LeBron James e companhia entravam aos pulos nos corredores internos, minutos antes da estreia diante da França.

Reserva da equipe, Taylor relatou que teve dificuldades para dormir na Vila Olímpica na véspera da estreia brasileira, em razão da expectativa de jogar o evento pela primeira vez na carreira.

O ala-armador da seleção ainda enfrentou no domingo mais um desafio na batalha para executar perfeitamente o hino brasileiro. Taylor já relatou ter dificuldades com termos como “impávido colosso” e na estreia da Olimpíada precisou improvisar.

"Eu cantei algumas palavras, no final fiquei enrolando. Sei que vou errar, mas ninguém vai perceber. Quando a câmera passar, vou ficar só mexendo os lábios", brincou o jogador.

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