Algoz do Brasil, argentino vê rival na briga por medalha e critica naturalização de Larry Taylor
Do UOL, em São Paulo
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Andres Stapff /Reuters
O argentino Luis Scola costuma jogar muito bem em partidas contra a seleção brasileira
O ala-pivô Luis Scola é um dos principais nomes da seleção argentina de basquete e costuma mostrar toda a sua categoria em partidas contra o Brasil. Foi assim nos duelos pelo Pré-Olímpico de 2007 e 2011, além das oitavas de final do Mundial-2010. Apesar de todo o histórico de algoz, Scola vê a seleção de Ruben Magnano na briga por uma medalha olímpica.
“O Brasil chega muito bem. Gosto muito do [Rafael] Hettsheimeir, é um jogador jovem. Mas ele é um tipo de baixa que o Brasil não sentirá tanto, pois tem jogadores bons na posição [pivô], como o Anderson [Varejão] e Nenê. O Brasil está no grupo das equipes que brigarão por medalha. É um time com potencial”, afirmou em entrevista ao jornal Lance!.
Scola também aproveitou para criticar a naturalização do norte-americano Larry Taylor, que poderá defender o Brasil em Londres-2012.
“É um pouco estranho. Uma pessoa tende a ser mais tradicional como este tema da seleção. Se me ponho do lado do espectador, espero que o brasileiro jogue pelo Brasil e o argentino pela Argentina. Mas se o jogador se naturaliza brasileiro seguindo as leis quem tem o direito de impedi-lo de jogar pela seleção? Mas se a naturalização é usada somente para tirar vantagem esportiva muda um pouco o espírito da coisa”, argumentou.