A volta de Ricardinho à seleção de vôlei, costurada em uma conversa no fim de semana da final da Superliga, aliviou Bernardinho. Em entrevista ao "Jornal Nacional", da Rede Globo, na última quinta-feira, o técnico disse que a briga com seu antigo capitão o incomodava, mas que não poderia puni-lo para sempre.

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“A mim particularmente é uma coisa que incomodava. Durante muito tempo, não havia dia que eu não pensasse nessa situação. Mas eu tinha a convicção de que aquela era a decisão correta naquele momento, por mais dura que pudesse ser”, disse Bernardinho, que explicou a razão da reaproximação entre os dois.

“Ele veio a São Paulo conversar comigo e conversamos. É um grande jogador, com uma pré-disposição. Eu falei: ‘Por que não?’ Quem sou eu para condenar à perpétua qualquer pessoa?”, disse o técnico.

Ricardinho foi chamado para integrar o grupo que vai disputar a Liga Mundial de vôlei e está há três dias instalado junto com o restante do time no CT de Saquarema. Nesta sexta, quando o time terá o primeiro contato com a imprensa, ele falou sobre as primeiras impressões que teve.

“Estou matando a saudade dos cinco anos fora. No clube é um negócio mais longo, cadenciado. Aqui é mais puxado. Eu estou sentindo um pouco de dor muscular, mas semana que vem vou estar melhor. Tiveram algumas mudanças no CT. Colocaram umas televisões, que era uma coisa que eu reclamava quando vinha aqui. A alimentação continua igual”, disse Ricardinho ao Sportv, antes de também falar da relação com Bernardinho.

“É gostoso. A gente se cruza, troca olhares. Tive um convívio muito grande com ele naquele período e agora estamos recomeçando. Eu vejo no rosto dele que ele também está gostando”, completou Ricardinho, que se definiu como um aluno novo chegando à escola.