UOL Olimpíadas 2008 Atletas Brasileiros
 

Ginástica Artística

AFP
Jade é a atual estrela da equipe feminina do Brasil

Jade Barbosa

Jade disputou três finais em Pequim, sua primeira Olimpíada, mas voltou sem medalhas

Data de nascimento
01/07/1991
Local de nascimento
Rio de Janeiro (RJ)
Residência
Curitiba (PR)
Peso e altura
47 kg / 1,54 m
Participação em Pequim
8º lugar por equipes, 7ª no salto, 10ª no individual geral, 13ª no solo, 22ª nas barras, 32ª na trave

Jade Barbosa chegou a Pequim dividindo responsabilidades com Diego Hypólito. Ambos eram as maiores apostas da ginástica brasileira nos Jogos para uma inédia medalha do país na modalidade. Mas, assim como o ginasta, a jovem atleta também não subiu ao pódio.

A carioca disputou três finais: por equipes, ajudando o Brasil a chegar ao histórico 8º lugar, individual geral, com o também inédito 10º lugar, e salto, encerrando sua campanha na sétima colocação.

Inexperiente, Jade foi a melhor ginasta brasileira em Pequim, mas acumulou uma série de erros ao longo da competição. No individual geral, caiu em seus melhores aparelhos, o solo e o salto. Já na final do salto, ajoelhou duas vezes em suas aterrissagens, perdendo qualquer chance de medalha.

Jade Barbosa foi integrada à seleção brasileira permanente de ginástica artística em 2006 e, um ano depois, já assumia o posto de principal estrela da equipe comandada pelo técnico ucraniano Oleg Ostapenko. Conhecida por ser ‘chorona’, a ginasta chegou aos Jogos de Pequim credenciada pelo bronze no individual geral do último mundial e três medalhas no Pan do Rio de Janeiro.

Com as lesões que desestabilizaram a carreira de Laís e o ritmo abaixo da média de Daiane dos Santos, Jade assumiu o posto de principal candidata a uma medalha na China. Antes de embarcar, porém, ela minimizou suas possibilidades para despistar a pressão.

“Eu vou competir para mim. Tenho que pensar assim. Vou lá para fazer o meu melhor e, se eu conseguir vencer ou conquistar uma medalha, ótimo. Se não acontecer, ao menos terei a certeza de que fiz o melhor que pude”, afirmou a ginasta.

Revelada pelo Flamengo, Jade começou a ganhar destaque ainda como juvenil. Em 2005, foi escolhida para substituir Daiane dos Santos no Pré-Pan do Rio de Janeiro e dominou o sul-americano de 2006, na Argentina. Antes de ir ao Pan, ainda conquistou sua primeira medalha em uma etapa de Copa do Mundo. Em Cottbus, na Alemanha, foi prata na paralela.

Os Jogos do Rio fizeram com que Jade caísse na graça do público e, mesmo tímida, estrelasse até campanhas publicitárias. A atuação dela, entretanto, poderia ter sido ainda melhor não fossem os três erros que cometeu na disputa individual geral. Os tropeços deixaram a jovem na quarta colocação, atrás das americanas, que ficaram com ouro, prata e bronze. O desempenho levou Jade às lágrimas, uma de suas mais conhecidas marcas.

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