A vela voltou a ser o esporte mais vitorioso do Brasil na história dos Jogos Olímpicos. Nesta quinta-feira, com a prata de Robert Scheidt e Bruno Prada na classe Star, a modalidade chegou a 16 medalhas nos Jogos - Fernanda Oliveira e Isabel Swan, na 470, já tinham levado o bronze.

Com isso, o judô, que no início dos Jogos de Pequim tinha chegado a liderar o quadro de medalhas brasileiro, após os bronzes de Tiago Camilo (meio-médio), Leandro Guilheiro (leve) e Ketleyn Quadros (leve), agora é o segundo, com 15 pódios. O atletismo, com 13, é o terceiro.

A prata de Scheidt também o coloca em pé de igualdade com Torben Grael, o maior atleta olímpico brasileiro. O veterano velejador é dono de cinco medalhas olímpicas, incluindo duas de ouro. Até Scheidt, Grael era o único brasileiro a conquistar medalhas em duas classes diferentes - foi prata na Soling em Los Angeles-1984 e levou as outras quatro medalhas na Star.

Scheidt é dono de quatro medalhas olímpicas: ouro em Atlanta-1996 e Atenas-2004 e prata em Sydney-2000, sempre na classe laser, além da prata na Star dos Jogos de Pequim.

A vela, porém, é isolada a modalidade com maior número de medalhas de ouro. O país tem seis títulos olímpicos, quatro deles com a dupla Scheidt e Grael. Marcelo Ferreira, proeiro de Torben entre Barcelona-1992 e Atenas-2004, também é bicampeão olímpico.

Os outros brasileiros donos de medalha de ouro na modalidade são Marcos Soares e Eduardo Penido, na classe 470, e Alex Welter e Lars Bjorkstrom, na Tornado, nos Jogos de Moscou-1980.

A classe que mais medalhas deu ao país também é a Star, a mais antiga do programa olímpico, disputada desde 1932. Foram quatro medalhas com Torben Grael (com dois proeiros, Nelson Falcão e Marcelo Ferreira) e uma, agora, com Scheidt e Prada.

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