Bob Bowman pode ser desconhecido para muitos que acompanharam os feitos do norte-americano Michael Phelps nas Olimpíadas de Pequim. Para o nadador, porém, o técnico é parte vital do recorde de oito medalhas de ouro, quebradas neste domingo no Cubo D'Água.
Phelps trabalha com Bowman desde os 11 anos e foi o treinador quem colocou na cabeça do fenômeno, hoje com 23, que poderia não ser somente bom, mas o melhor de todos os tempos.
"Ele que me ajudou a sonhar com tudo. Sim, quero virar atleta olímpico. Sim, quero ser recordista mundial. Assim que o conheci, ele me disse para sonhar, mas sonhar grande, o mais longe que conseguir. E tudo o que sonhei aconteceu".
Durante sua campanha em Pequim, em cada uma delas Phelps citou Bowman. Ao chegar a seis ouros, por exemplo, ele agradeceu ao treinador. "Eu nunca estaria aqui sem ele. Nenhum outro técnico conseguiria me trazer para onde ele trouxe".
Na sexta-feira, o nadador norte-americano comentou sobre os prêmios em dinheiro que vai ganhar com a campanha em Pequim. A Speedo, por exemplo, ofereceu um milhão de dólares para que Phelps quebrasse a marca de sete ouros de Mark Spitz.
"Não estou fazendo isso pelo dinheiro. Faço porque adoro. Se Bob e eu estivéssemos aqui pelo dinheiro, deveríamos ter escolhido outro esporte. Estou me divertindo nadando e faço isso porque amo", afirma o nadador.
Agora, com todos os recordes possíveis quebrados, Phelps já imagina um novo ciclo. Para conquistar o que? Ele ainda não sabe. "Eu e Bob vamos nos sentar e analisar o que ainda pode ser feito. Traçar novos objetivos."