Completa, a seleção chinesa masculina de futebol já seria um tremendo azarão contra o Brasil, em confronto que acontece nesta quarta-feira pelo torneio olímpico dos Jogos de Pequim. No entanto, a equipe local vai para o compromisso com quatro jogadores suspensos e dificuldades para compor o banco de reservas. Mesmo assim, os brasileiros evitam falar em nova goleada e tratam o duelo como 'pedreira'.

Com todo o grupo à disposição, a China teve desempenho ruim nas duas primeiras rodadas do grupo C do torneio masculino de futebol, com empate sofrido com a Nova Zelândia (1 a 1) e derrota para a Bélgica (2 a 0).

Contra o Brasil, a seleção comandada pelo sérvio Ratomir Dujkovic perdeu quatro de seus titulares, por acúmulo de cartões amarelos ou expulsão (os defensores Tan, Feng e Yuan, além do meio-campo Zheng). Por isso, nesta quarta, a China terá um banco de reservas composto por apenas três jogadores, sendo um deles goleiro.

Mesmo assim, ninguém na seleção ousa falar em facilidades no encerramento da primeira fase. Na avaliação dos jogadores da equipe de Dunga, a China pode dificultar a partida desta quarta em Qinhuangdao pelo fato de contar com o apoio da torcida.

"Vai ser um jogo difícil. Os chineses vão lotar o estádio e colocar pressão para cima da seleção brasileira", comentou o atacante Alexandre Pato, autor de um gol na vitória por 5 a 0 sobre a Nova Zelândia na rodada passada das Olimpíadas.

"Não é amistoso de luxo, é um jogo sério. Estamos na luta pela primeira colocação do grupo", diz Anderson, que pode ser poupado do compromisso, por ter um cartão amarelo e a ameaça de suspensão, em caso de uma eventual reincidência.

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