A apenas três dias de sua estréia nos Jogos Olímpicos de Pequim, a seleção brasileira de futebol ainda não têm uma definição sobre a utilização ou não de seu uniforme oficial durante a competição chinesa. O impasse diz respeito à norma de que só o escudo de cada comitê olímpico nacional ou símbolos como a bandeira ou o nome do país são permitidos.
Assim, o uniforme oficial da seleção brasileira, com o escudo da CBF não seria permitido e os trajes dos jogadores teriam de ser alterados para a estréia nesta quinta-feira, contra a seleção da Bélgica.
Nesta segunda-feira, aconteceu um congresso técnico em Pequim, e a CBF apresentou os uniformes número 1 e 2 do Brasil em seu formato convencional, com o símbolo da confederação.
A expectativa dos dirigentes é de que o Comitê Olímpico Internacional (COI), que dará o último parecer sobre o caso, conceda a liberação para a utilização, caso contrário, as soluções de improviso terão de ser tomadas às pressas.
O Comitê Olímpico Brasileiro (COB) também é favorável ao traje tradicional. Caso ele seja proibido, a saída seria colar o logotipo do COB sobre o da CBF. No entanto, haveria incompatibilidade devido aos fornecedores de material esportivo.
Uma solução final seria deixar o conjunto brasileiro sem ambos os símbolos, substituindo-os apenas por bandeiras brasileiras. De todo modo, o material não estaria pronto para o uso e teria de ser improvisado às vésperas da competição.
Segundo a assessoria de imprensa do COB, não há qualquer objeção ao uso do emblema da CBF, nem ao da fornecedora de material esportivo da entidade do futebol, alegando-se que o contrato do fornecedor com a seleção de futebol é anterior ao do comitê com sua respectiva parceira.
O COB ainda informa que aguarda a decisão do COI e que acatará a regulamentação que for determinada.