O universo do futebol olímpico, composto por equipes sub-23 de jogadores basicamente desconhecidos no cenário internacional, se ergue como uma dificuldade inicial para a seleção brasileira, que estréia no torneio masculino dos Jogos de Pequim na próxima quinta-feira.
A estréia do time de Dunga nas Olimpíadas acontece nesta quinta-feira, às 6h (horário de Brasília), na cidade de Shenyang. O adversário do primeiro jogo é a Bélgica, único rival da fase de grupos que a comissão técnica admite contar com informações.
"Temos informações da Bélgica. Assistimos a duas partidas deles, contra Alemanha e Holanda. É um time interessante. Temos ainda um vídeo para ver do último amistoso deles", afirmou Jorginho, auxiliar do técnico Dunga.
A base do time da Bélgica que enfrentará o Brasil na quinta no início das Olimpíadas é do time que foi até as semifinais do último Campeonato Europeu Sub-21, no ano passado.
No entanto, fora do 'radar europeu', Nova Zelândia e China são adversários cujos recursos e potenciais são desconhecidos internacionalmente. Mesmo assim, a comissão técnica brasileira promete se abastecer de informação necessária até encontrar neozelandeses e chineses pela frente.
"Dos nossos outros adversários, Nova Zelândia e China, não temos grandes informações. Mas deveremos ter alguma coisa até esses compromissos", declarou Jorginho nesta segunda, após o treino da equipe em Shenyang.
Integrante do grupo C do torneio olímpico de Pequim, o Brasil encara a Bélgica na estréia na quinta, em Shenyang. Na mesma cidade, pega a Nova Zelândia, no domingo. Três dias mais tarde encerra a participação na primeira fase diante da China, em Qinhuangdao.
Dos integrantes da chave, apenas uma seleção já conquistou a medalha de ouro olímpica no torneio masculino de futebol. Trata-se da Bélgica, campeã em casa, nos Jogos de Antuérpia, em 1920.