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29/07/2008 - 07h00

Fofão admite ansiedade especial para últimos Jogos e leva amuleto

Paula Almeida
Em Barueri (SP)
Ela foi reserva de Fernanda Venturini nos Jogos de Barcelona (1992) e Atlanta (1996). Em Sydney (2000), substituiu a companheira, que experimentava sua primeira aposentadoria. Quatro anos depois, retornou ao banco com a volta de Venturini às quadras. Agora, a levantadora Fofão se prepara para sua última Olimpíada, aos 38 anos.

Embora já tenha ido aos Jogos de 2000 na condição de titular, naquela época a atleta ainda era contestada e tinha a sombra permanente de Fernanda. Hoje, Fofão é unanimidade para o sexteto titular brasileiro. Justamente por isso, ela admite que a ansiedade é maior para as Olimpíadas de Pequim, que começam para a seleção feminina no próximo dia 9 (jogo contra a Argélia).

"Por ser a minha última olimpíada, e também com essa questão de ser titular, vou com força máxima, com uma determinação maior para aproveitar esse momento", afirmou a levantadora ao UOL Esporte. "A ansiedade é grande, quando tem uma olimpíada a gente não vê a hora de começar".

Uma das poucas remanescentes do grupo que sofreu derrotas históricas em 2004 (para Rússia e Cuba), a paulista espera que a história não se repita. "Nunca se sabe, mas aquilo aconteceu na hora. Nós amadurecemos muito, estamos mais bem preparadas. Só precisamos ter tranqüilidade".

Para contar com a sorte, Fofão pretende levar a Pequim um dos mascotes dos Jogos, os Fuwa, como são chamados os bonecos. "Vou levar um para dar sorte. Comprei os cinco quando jogamos o Grand Prix na China, e na última hora vou escolher um para levar".

Última para uma, primeira para outra

O principal item da bagagem de Paula Pequeno também terá um aspecto sobrenatural. "Vou levar minha bíblia e meu livro dos sonhos, que sempre acerta. Aliás, preciso comprar um novo para levar", contou a ponteira.

Ao contrário de Fofão, a atacante irá a Pequim disputar sua primeira Olimpíada. Em 2004, ela era nome certo na lista do técnico José Roberto Guimarães, mas sofreu uma grave lesão no joelho que a impediu de disputar a competição.

"Eu estou tranqüila, apesar da ansiedade natural. Estou tentando controlar essa ansiedade, porque a gente tem que afastar tudo que atrapalha nossa concentração", diz Paula.

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