Alex Garcia tem 1,91 m de altura. Dirk Nowitzki mede 2,13 m. E a diferença de 22 cm não inibe o ala-armador brasileiro a ser o primeiro a se oferecer para a inglória tarefa de tentar parar o astro do Dallas Mavericks.
Brasil e Alemanha se enfrentam, nesta sexta-feira, pelas quartas-de-final do Pré-Olímpico de basquete, em Atenas. Quem perder está fora da briga por uma vaga em Pequim-2008.
Para o co-capitão da seleção, que já teve sua experiência na NBA, Nowitzki, grande nome em ação na capital grega, tende a se irritar quando combatido por uma defesa dura, disposta ao sacrifício físico.
"A gente tem de tentar tirar a tranqüilidade do Nowitzki, que é um cara que se irrita fácil, principalmente com contato físico. Quando você tem muito contato com ele, ele acaba perdendo o foco", afirmou.
Nos dois primeiros jogos, na primeira fase, a estrela teve dificuldade para lidar com Cabo Verde e Nova Zelândia. Ele é o segundo cestinha do torneio, com 25,5 pontos de média e aproveitamento de 68,4% nos arremessos e 62,5% nos três pontos.
Alex não se deixa intimidar. "Se tiver a oportunidade, eu vou para cima dele já no primeiro quarto. Ele se estressa", disse o brasileiro, que fez ótimo trabalho defensivo em cima do libanês Fadi El Khatib na primeira rodada e foi elogiado pelo técnico espanhol Moncho Monsalve.