Com a derrota para Belarus nesta sexta-feira pelas quartas-de-final do Pré-Olímpico feminino de basquete, o Brasil enfrentará Angola neste sábado, às 14h30 (horário de Brasília), e não deve ter dificuldades para se classificar à decisão do torneio de Madri.

Na outra semifinal, no entanto, o cenário também é previsível, uma vez que Cuba, vencida pela Espanha, terá pela frente a equipe do Japão, que perdeu para a República Tcheca. Já do lado de Angola, que perdeu o "mata-mata" para a equipe da Letônia, seu grande feito em Madri foi uma vitória apertada por 59 a 58 frente à Argentina, resultado que tirou a equipe sul-americana da decisão pela vaga olímpica.

Se os favoritismos se confirmarem, no entanto, a grande decisão de domingo será entre Brasil e Cuba, uma repetição do duelo da semifinal do Pré-Olímpico do ano passado, em Valdívia (CHI), quando a seleção brasileira perdeu para as caribenhas, e perdeu a chance de disputar a medalha de ouro.

"Tudo indica que será Brasil e Cuba na final, e isso quer dizer uma partida de muita rivalidade, como sempre acontece quando os dois países se enfrentam. Mas não podemos ficar olhando pra trás e lamentando. Nós fizemos nossas opções e temos trabalho pela frente", disse o técnico brasileiro Paulo Bassul.

"Ainda temos essa chance de vaga e não vamos deixá-la passar por problemas fora da quadra", continuou o treinador. "Estamos vivos nessa competição e não vai ser uma derrota que vai derrubar o grupo. Vamos nos recuperar e o grupo vai entrar focado nesses dois jogos que faltam até essa última vaga olímpica."

A única vez em que Brasil e Angola se enfrentaram foi no Pré-Olímpico de 1988, e a seleção venceu por placar elástico, 108 a 48.

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