Além da derrota sofrida para Belarus nesta sexta-feira, a seleção brasileira feminina de basquete ficará mesmo sem sua cestinha, a ala Iziane, que foi cortada do elenco pelo técnico Paulo Bassul.

Depois do jogo, ele se reuniu longamente com as jogadoras no vestiário, e depois anunciou que Iziane não jogará mais pelo Brasil. Para Bassul, a negativa da jogadora ao pedido de voltar à quadra foi mais do que um capricho, mas um desrespeito à seleção, às colegas, e ao país.

"Não é uma questão pessoal minha, Paulo Bassul, com a Iziane. Não, ela desrespeitou o grupo como um todo, a seleção e o país que ela representa. Isso está fora de questão", afirmou o treinador. "É uma decisão minha, e a Iziane está fora."

Afastada das demais, Iziane foi a primeira a sair em direção ao ônibus da delegação e, chorando, não quis falar com jornalistas. "Não adianta, eu não vou falar, não quero falar nada", disse.

No sábado, Bassul terá 11 atletas para o jogo contra a seleção de Angola, às 14h30 (horário de Brasília). Sobre o enfraquecimento do elenco, o treinador enfatizou que a atual seleção tem um coletivo forte, mais do que destaques individuais, em clara indireta à ala cortada.

"Nosso jogo coletivo é forte e basquete é isso, um jogo coletivo. Não preciso reavaliar nada, a equipe está montada, e nada muda", afirmou Bassul. "Minha filosofia sempre foi priorizar o grupo, e não vou mudar minha maneira de pensar."

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