10 coisas para você saber sobre o Dia 13 dos Jogos Olímpicos do Rio
O Dia 13 dos Jogos Olímpicos foi dourado para o Brasil. No início da tarde, Martine Grael e Kahena Kunze subiram ao lugar mais alto do pódio na vela. No fim da noite, foi a vez de Alison e Bruno Schmidt ficarem com o ouro no vôlei de praia.
A quinta-feira (18) ainda contou com mais uma vitória para Usain Bolt: tricampeonato nos 200m. Pelo Brasil, Isaquias aumentou ainda mais sua coleção de medalhas.
Confira o que melhor aconteceu na quinta-feira olímpica:
Família Grael fica ainda mais dourada
As brasileiras Martine Grael e Kahena Kunze ignoraram a pressão e venceram a regata decisiva da classe 49er FX para conquistar a medalha de ouro na vela. No duelo final, elas venceram o confronto direto com a dupla da Nova Zelândia. Essa é a oitava medalha da família Grael em Jogos Olímpicos. O tio, Lars, tem dois bronzes em 1988 e 1996, enquanto o pai, Torben, soma cinco medalhas (sendo duas de ouro) entre 1984 e 2004.
Brasil volta ao topo no vôlei de praia
Depois de 12 anos, o vôlei de praia brasileiro voltou a conquistar uma medalha de ouro. Contra os italianos Nicolai e Lupo, Alison e Bruno conquistaram o torneio da Rio-2016, por 2 sets a 0 (21/19 e 21/17).
Nadadores deixam o Brasil
Os nadadores Gunnar Bentz e Jack Conger deixaram o Brasil na noite desta quinta-feira (18), rumo aos Estados Unidos. A dupla teve seus passaportes devolvidos pela Justiça depois de prestarem depoimento sobre o suposto assalto sofrido junto com os também nadadores Ryan Lochte e James Feigen. O último, inclusive, também prestou depoimento, mas segue proibido de deixar o país. Mais tarde, o Comitê dos Estados Unidos pediu desculpas pelo comportamento dos atletas e prometeu punições.
Mais uma para a coleção de Isaquias
A angustia de Isaquias Queiroz durou um minuto. Nesse meio tempo, ninguém tinha certeza se a prova de recuperação dele no C1 200 havia resultado em medalha. Mas resultou. Na última remada, o brasileiro ultrapassou o espanhol Alfonso Ayala e conquistou o bronze. Com o segundo pódio na Rio-2016, Isaquias se torna apenas o quinto brasileiro a conseguir mais de uma medalha na mesma edição e Jogos Olímpicos.
Confusão no revezamento feminino
O revezamento 4x100 metros feminino do Brasil foi desclassificado dos Jogos Olímpicos. Na semifinal, a brasileira Kauiza Venâncio tocou no cotovelo de uma das atletas americanas e acabou prejudicando as adversárias. As atletas dos Estados Unidos se sentiram prejudicadas e decidiram recorrer. Mais tarde, elas refizeram a prova sozinhas e conseguiram uma vaga na final.
Usain Bolt continua dominante nas pistas
Maior velocista de todos os tempos, Usain Bolt fez o que pode ser a última prova olímpica individual de sua carreira. Na final dos 200m, o jamaicano passeou e conquistou o segundo tricampeonato olímpico, como tempo de 19s78. Apesar da vitória, ele não conseguiu bater o recorde mundial, que pertence a ele próprio. “Estou ficando velho”, brincou.
Mau início para Yane Marques
Atual medalhista de bronze em Londres-2012, Yane Marques não teve um bom início no pentatlo moderno. A brasileira fechou o primeiro dia de disputa na 21ª colocação na esgrima clássica. Yane teve um início de campanha abaixo do alcançado em Londres.
Carrascas brasileiras estão na final
Depois de eliminar a seleção brasileira nas quartas de final do vôlei feminino, a China garantiu uma vaga para a decisão do torneio. Contra a Holanda, as chinesas venceram por 3 sets a 1, com parciais de 27/25, 23/25, 29/27 e 25/23. Na final, enfrentarão a Sérvia.
O choro da primeira derrota
Uma surpresa aconteceu na categoria até 53kg da luta olímpica estilo livre feminino. Tricampeã olímpica, Saori Yoshida foi surpreendida pela norte-americana Helen Louise Maroulis. A japonesa havia chegado à decisão sem ceder nenhum ponto para suas rivais, mas acabou perdendo na última luta por 4 a 1. No pódio, ela não conseguiu segurar o choro de lamentação.
Recorde brasileiro no arremesso de peso
O Brasil teve um resultado histórico no arremesso de peso. Darlan Romani quebrou o recorde do país duas vezes durante a competição e terminou na quinta colocação, com a marca de 21,02 m. Foi a melhor campanha da história de um atleta brasileiro na modalidade - o país jamais havia chegado sequer à final. O ouro ficou com o americano Ryan Crouser. "Foi um sonho realizado passar a barreira dos 21 m com essa galera toda torcendo", vibrou o catarinense Darlan, de 25 anos.