Com Hope Solo inspirada, EUA se vingam do Japão e levam 3º ouro olímpico seguido

Do UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Fabrizio Bensch

    Carli Lloyd celebra gol marcado contra o Japão, o seu primeiro na final olímpica do futebol feminino

    Carli Lloyd celebra gol marcado contra o Japão, o seu primeiro na final olímpica do futebol feminino

A medalha de ouro, mais uma vez, é das americanas. Com dois gols da camisa 10 Llloyd e atuação brilhante da musa Hope Solo, a seleção dos Estados Unidos se vingou da derrota na Copa do Mundo do ano passado, bateu as japonesas por 2 a 1 em duelo disputado nesta quinta-feira, no histórico estádio de Wembley, e se tornou campeã olímpica pela terceira vez seguida.

HOPE SOLO BRILHOU EM WEMBLEY

  • REUTERS/Toru Hanai

    O jogo estava 2 a 1, até que aos 37min do segundo tempo a goleira Hope Solo fez mais uma defesa incrível na partida. Iwabuchi aproveitou a falha da defesa americana, invadiu a área e chutou colocado no canto esquerdo. Porém, Hope Solo fez grande intervenção e impediu o gol de empate das rivais.

A final desta quinta-feira foi uma reedição da decisão que aconteceu em 2011, pelo Mundial feminino. No Estádio de Frankfurt, as asiáticas venceram o time dos Estados Unidos, bicampeão mundial, após estarem atrás duas vezes no placar. Com o fim da prorrogação em 2 a 2, o país oriental fez história com uma vitória de 3 a 1 nos pênaltis. Mas nesta sexta, as americanas voltaram a levar a melhor.

Foi a quarta medalha de ouro das meninas dos Estados Unidos em cinco Olimpíadas. A única vez que a seleção americana não ficou no lugar mais alto do pódio foi em Sydney, no ano 2000, quando levou a prata após ser derrotada pela Noruega. Vale lembrar que o futebol feminino passou a fazer parte dos Jogos Olímpicos apenas em Atlanta, em 1996.

O Japão, por sua vez, se contenta com a primeira medalha e a melhor posição da história nos Jogos Olímpicos: o segundo lugar. Até então, o máximo que as japonesas haviam alcançado era uma quarta colocação, em Pequim, onde perderam a disputa pelo bronze para a Alemanha.

O jogo foi equilibrado até as americanas criarem a primeira chance real. E ela foi fatal. Depois de jogada bem trabalhada pela esquerda, Morgan recebeu dentro da área, girou para cima da zagueira e cruzou na medida para duas companheiras; quem conseguiu finalizar foi Lloyd, que se abaixou e mandou de cabeça para abrir o placar no estádio Wembley, aos 7min. 1 a 0.

O Japão não se abateu. Aos 17min, chegou com perigo pelo meio; Kawasumi, dentro da área, só não marcou porque Rampone salvou quase em cima da linha. Na sequência, Hope Solo se jogou na bola e fez ótima defesa. A musa norte-americana voltou a aparecer no lance seguinte, em cabeceada de Ogimi, e começou a se tornar a principal personagem do jogo.

Os EUA voltaram a assustar quando Iwashimizu tentou fazer o corte de cabeça após cruzamento na área nipônica e mandou contra a sua própria meta; a sorte dela foi que a bola bateu na trave. Aos 32min, foi a vez do travessão salvar os Estados Unidos. Ohno fez boa jogada pela esquerda e pisou para Miyama, que chegou soltando a bomba. Hope Solo nem viu a bola.

As japonesas voltaram para a etapa final dispostas a conseguirem ao menos um gol para levar o duelo para a prorrogação, mas as americanas deram um ‘banho de água fria’ nas nipônicas com mais um gol no início do período, este aos 9min. Lloyd aproveitou a liberdade pelo meio, foi avançando e, de fora da área, acertou um lindo chute cruzado e fez 2 a 0 em Wembley.

A seleção do Japão poderia ter sentido o gol, mas mostrou força e reagiu imediatamente. Após bate rebate na área americana e bola mal afastada pela defesa, Ogini bateu da pequena área e colocou fogo no jogo. O jogo, a partir daí, ficou aberto, e as japonesas tiveram uma chance de ouro. Porém, Hope Solo defendeu de forma incrível um chute à queima-roupa de Iwabuch e garantiu mais um ouro para os Estados Unidos.

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