Brasil vacila no fim, mas vence Angola e avança em primeiro lugar no handebol no grupo A

Do UOL, em São Paulo*

  • REUTERS/Marko Djurica

    Ale foi uma das principais jogadoras do Brasil no duelo contra as angolanas

    Ale foi uma das principais jogadoras do Brasil no duelo contra as angolanas

O Brasil mostrou que não se deixou abalar pela derrota para a Rússia e fechou com vitória sua participação na chave feminina de handebol. O time treinado pelo dinamarquês Morten Soubak venceu a seleção de Angola por 29 a 26 e contou com a ajuda das russas para confirmar o primeiro lugar do Grupo A

Quando saíram de quadra, as brasileiras precisavam secar as rivais russas e croatas que ainda jogariam neste domingo para confirmar a liderança da chave. As três seleções entraram na rodada com seis pontos (três vitórias e uma derrota). A torcida contra as russas deu certo e as rivais ficaram no empate contra Montenegro, já garantindo o Brasil no primeiro lugar. 

A Croácia atropelou o Reino Unido, venceu por 37 a 14, mas terminou em segundo lugar com os mesmos oitos pontos que o Brasil. O time verde e amarelo fica com a liderança, pois o primeiro critério de desempate é o confronto direto e as brasileiras levaram a melhor contra as croatas na fase de grupos.

Contra um adversário teoricamente mais fraco, o Brasil demorou a engrenar contras as angolanas neste domingo. A seleção começou desconcentrada, errando alguns ataques bobos e viu as rivais abrirem 2 a 0.

Alê tratou de marcar o primeiro gol da partida e “acordar” o time brasileiro, que conseguiu impor seu forte sistema defensivo, facilitando a vida da goleira Chana. O resultado apareceu no aproveitamento dos contra ataques brasileiros. Em uma dessas saídas rápida, o Brasil abriu vantagem no placar e fez 7 a 5 no placar. Depois disso, a seleção dominou o jogo e controlava as ações em quadra. 

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As jogadoras do Brasil melhoram o aproveitamento nos “pênaltis”, tiro de sete metros, que foram o grande problema contra a Rússia e em um desses lances aumentou a vantagem para 10 a 6 e indo para o intervalo com 14 a 9 no marcador.

Na volta, o Brasil relaxou e Angola ameaçou uma reação. Porém, as brasileiras reagiram, forçaram a defesa e novamente com saídas rápidas voltaram a construir vantagem no marcador, já que a seleção precisa vencer e com uma boa margem de diferença de saldo de gols.

Com a vitória quase garantida, o técnico Morten Soubak começou a poupar algumas jogadores e colocou todo o time para jogar, já pensando nos próximos duelos. Porém, o time bobeou e as angolanas aproveitaram o fato de estar com uma jogadora a mais em quadra para encostar no placar diminuindo para dois gols (27 a 25) uma vantagem que já foi de nove e ameaçando uma vitória verde e amarela que parecia que seria tranquila.

Na sequência, o Brasil respirou depois que angolana recebeu uma punição de dois minutos e as meninas aumentaram a vantagem para confirmar a vitória.

Após o jogo, Deonise reconheceu que o Brasil relaxou em alguns momentos e afirmou que a seleção precisa aprender com os erros se quiser ter chances de medalhas em Londres.

“Temos que refletir sobre isso, porque no final do segundo tempo relaxamos um pouco e isso não pode se repetir nas quartas de final, não podemos ter esses ‘apagões’, porque se perdermos na quartas estamos fora” argumentou.

*Nota atualizada às 12h12

QUARTAS: "ENTRE AS POSSÍVEIS RIVAIS, A MELHOR SERIA COREIA DO SUL"

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