Menos de um mês depois da final do Torneio de Wimbledon, Andy Murray voltará a encontrar Roger Federer em uma decisão na grama sagrada de Londres. Nesta sexta-feira, o britânico conseguiu superar Novak Djokovic (SER) por 2 sets a 0 (7-5 e 7-5) e se garantiu na briga pela medalha de ouro, que também terá sabor de revanche, já que no dia 8 de julho Federer venceu por 3 sets a 1, calou os torcedores e faturou seu sétimo título do Grand Slam.

Mais do que a vaga na decisão de domingo, Murray já garantiu ao menos uma medalha para o Reino Unido no tênis masculino, algo que não acontece desde 1908, quando, também em Londres, Josiah Ritchie foi campeão - entre 1928 e 1984 a modalidade ficou fora do programa olímpico.

A eliminação na semifinal impede que Novak Djokovic brigue com Federer pela liderança do ranking mundial. Caso tivesse avançado, disputaria a ponta da lista com o suíço no domingo, já que atualmente a diferença entre eles é de só 75 pontos, e o título em Londres renderá 750 pontos ao campeão.

O JOGO

Desde o começo do primeiro set, os dois tenistas mostraram muita consistência em seus saques. Com os pontos sendo bastante disputados, a parcial seguiu sem quebras até o 12º game, quando Murray, apoiado pela torcida local, conseguiu vencer o game de saque do ex-líder do ranking e fez 1 a 0 no jogo. 

O equilíbrio foi tanto que até mesmo no número de erros eles se equivaleram: 5 a 5. O britânico, porém, conseguiu aproveitar uma de suas três chances de quebra para sair na frente na partida.

No segundo set, Murray conseguiu confirmar seu saque logo de cara sem muitas dificuldades. Djokovic, na sequência, fez o mesmo. E, no terceiro game, dificultou bastante o trabalho do britânico, que saiu com 0-30 e teve de correr atrás para colocar 2 a 1 no placar. No quarto game, o sérvio, sem dificuldades, empatou 2 a 2.

O jogo, assim como no primeiro set, seguiu sem quebras até o 11º game.  Murray, então, venceu o 12º, quebrando o saque do sérvio, e se garantiu na decisão dos Jogos Olímpicos após um erro de Djokovic.