Espanha sofre para bater o Reino Unido e Huertas comemora: "não são invencíveis"

Do UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Sergio Perez

    Marc Gasol sobe para marcar no duelo contra o Reino Unido

    Marc Gasol sobe para marcar no duelo contra o Reino Unido

A Espanha venceu o Reino Unido. E a maneira como essa vitória foi construída foi muito boa para o Brasil. Tanto que o armador da seleção brasileira, Marcelinho Huertas, foi rápido ao comentar em sua conta no Twitter: “Não tem jogo fácil. Quem pensava que a Espanha ia passar esse aperto? Não existe time bobo, nem invencível”, escreveu.

Atuais vice-campeões mundiais, os espanhóis sofreram, ainda mais do que a seleção verde-amarela, para bater o time da casa. A partida terminou em 79 a 78, após um minuto final que tirou o fôlego de quem estava no ginásio acompanhando a terceira rodada do basquete masculino.

Com pouco mais de 50 segundos para o final, Luol Deng, o craque britânico, liderou um contra-ataque. Sua equipe perdia por dois pontos e poderia empatar. Um erro de passe, porém, deu aos espanhóis um contra-ataque que colocou a diferença no placar em quatro pontos. Ainda assim, o Reino Unido seguiu incomodando.

O jogo ficou com uma cesta de diferença mais vezes. No 75 a 72, os britânicos quase roubaram a bola, para empatar, mas fizeram falta em Calderón. No 77 a 75, Renking acertou uma bola de três que deixou o técnico Sergio Scariolo preocupado. No fim, quando o placar apontava 79 a 75, a oito segundo do fim, Deng acertou mais uma de três. Um ponto de diferença.

O sofrimento é um bom sinal para o Brasil, que ainda enfrenta a Espanha na primeira fase. Mostra que o time dos irmãos Gasol, último rival brasileiro na primeira fase, não é o bicho-papão que muitos pensam. Sem levar em conta a intensidade com que jogaram os primeiros três períodos, os espanhóis só respiraram aliviados quando o jogo terminou.

O último quarto terminou em 30 a 19 para o Reino Unido. Para comparar, contra o Brasil o período final foi 19 a 19. Além disso, a Espanha também teve dificuldades contra a marcação rival. Se o Brasil, contra os mesmos marcadores, arremessou 57% de dois pontos (vamos, só desta vez, esquecer os 14% de aproveitamento da linha de três), os espanhóis fizeram 49%.

A atenção com a Espanha é importante para o basquete brasileiro por dois motivos. O time de Scariolo é o último rival na primeira fase - o próximo é a China. O resultado de Brasil x Espanha vai definir os cruzamentos nas quartas de final. Entre os três primeiros do grupo, o Brasil pode enfrentar França, Argentina ou Lituânia - considerando os EUA líder do grupo.

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