Thiago Pereira disse ter saído com sensação de dever cumprido ao se classificar para a final dos 200 m medley com quarto melhor tempo e marca de 1m57s45, mesmo abaixo de seus três principais rivais, os americanos  Michael Phelps e Ryan Lochte, e o húngaro Laszlo Cseh.

Pereira disse que poderia ter dado mais e que acabou se poupando, o que evitou um tempo ainda melhor do que o que que fez nas semifinais.

“Dava para eu ter forçado mais e ter saído mais cansado do que eu saí. Já saí passando mal em várias provas de medley, tanto nos 200 m como nos 400 m, mas pelo que vi e já tinha visto no tempo, não tinha porque estar queimando agora em uma prova que desgasta; eu tinha que gastar energia para a hora certa”, falou.

O nadador admitiu que ter conquistado sua primeira medalha olímpica no sábado, na prova dos 400 m medley, o deixa mais relaxado e confiante para a prova dos 200 m, a que ele mais gosta.

“[Agora] não vem tanta pressão até pela tranquilidade que os 400 m me deram em termos de resultado e medalha. Isso dá uma confiança maior, com certeza a medalha ajuda. Sendo honesto, não tenho porque mentir. Talvez se eu não tivesse conseguido a medalha nos 400 m, eu estaria mais preocupado do que estou”, falou.

“Estou bem mais tranquilo, se não tivesse conquistado a medalha eu estaria mais tenso para o duelo de amanhã”, continuou.

Ele ainda mandou um recado para os brasileiros. “O que posso dizer para o Brasil é que vou dar o meu máximo  amanhã; e espero que seja o suficiente para estar no pódio”, finalizou.

Phelps e Lochte disputaram a primeira bateria das semifinais, enquanto Thiago Pereira nadou na segunda ao lado do japonês Kosuke Hagino - bronze nos 400 m medley - e do sul-africano Chad Le Clos - ouro na prova dos 200 m borboleta, superando Michael Phelps. Ambos também avançaram.