Depois da derrota inacreditável para a Coreia do Sul, por 3 sets a 0, nesta quarta-feira, deixou as jogadoras da seleção brasileira bastante abaladas. Na saída da quadra, as atletas admitiram que a equipe jogou sem alegria e agressividade, característica marcante das comandadas de José Roberto Guimarães. 

A ponteira Jaqueline, que começou a partida no banco de reservas, resumiu o momento da seleção, que está em situação difícil no Grupo B e precisa vencer os dois próximos jogos para conseguir a vaga para as quartas de final.

"Não tem palavra para explicar. Temos apagões em alguns momentos, estávamos na frente e elas chegavam e empatavam. É difícil falar, a gente tem que se ajudar agora. Temos que pensar nos dois próximos jogos, temos que engolir o choro e ir para o pau. A gente tem uma equipe forte e eu creio muito nesse grupo", afirmou a camisa 8, ao Sportv.

A oposto Sheilla falou em "falta de alegria", e exaltou também a atuação das asiáticas, que tiveram bom volume de jogo e praticamente anularam a atuação das atacantes brasileiras. 

"Tudo deu certo para elas, para a gente não. Não defendemos quando tínhamos que defender, não conseguíamos pontuar no contra-ataque. A gente tinha cobrado atitude, mas parece que está preso, não sai. Sei lá, agora é pensar na China. Não sei o que falar. A situação é difícil, temos que sair com duas vitórias para classificar. Está faltando agressividade, nossa característica é vibrar, ter alegria, até gritar na cara da adversária às vezes. Está faltando isso", declarou a jogadora. 

O Brasil ocupa a quinta colocação do grupo, com só dois pontos conquistados em três partidas (uma vitória e duas derrotas). Na próxima sexta-feira, às 5h30 (de Brasília), a equipe encara a China e precisa, de qualquer jeito, da vitória.