COI considera exército nos Jogos Olímpicos uma "boa estratégia" e quer encerrar assunto
Das agências internacionais.
Em Londres (Inglaterra).
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AFP PHOTO / LEON NEAL
Soldados que farão a segurança durante as Olimpíadas observam a entrada do Parque Olímpico
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O presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Jacques Rogge, afirmou nesta segunda-feira que o envio de tropas para as áreas olímpicas em Londres é uma “boa estratégia” do governo britânico para garantir a segurança.
A quatro dias do começo dos Jogos, que têm a cerimônia de abertura na próxima sexta, Rogge declarou à BBC Radio 4 que está “muito confiante” que a operação planejada correrá bem, apesar das dificuldades da empresa britânica G4S para recrutar seguranças. A G4S, responsável pela segurança das Olímpiadas, anunciou na última semana que não conseguiria reunir efetivo de 10.400 pessoas e a organização precisou direcionar 3.500 soldados para ampliar a segurança.
“Acredito que seja uma boa estratégia. Eles encontraram uma boa solução e estamos contentes com ela”, afirmou o presidente do COI, que não escondeu a vontade de encerrar a discussão sobre segurança e “seguir adiante”.
“A única coisa que me interessa é que o resultado final seja satisfatório. Não vamos culpar ninguém ou apontar dedos, seria inútil”, disse. O presidente do COI também aproveitou para esclarecer a declaração do chefe do Comitê Organizador, Sebastian Coe, que sugeriu que os telespectadores não poderiam assistir aos Jogos vestindo roupas de marcas concorrentes dos patrocinadores das Olimpíadas.
“Se alguém chega a uma arena com uma camiseta que não é a do patrocinador oficial, não vão negar sua entrada. Todos que fazem as coisas de boa fé não serão afetados. Se for uma estratégia dissimulada de publicidade, então iremos intervir”, concluiu Rogge.