Mari volta a desequilibrar pela seleção de vôlei, mas Zé Roberto cobra regularidade

Gustavo Franceschini

Do UOL, em São Bernardo do Campo (SP)

  • Wander Roberto/VIPCOMM

    Mari, atacante da seleção brasileira, comemora após marcar ponto no confronto contra a Itália

    Mari, atacante da seleção brasileira, comemora após marcar ponto no confronto contra a Itália

Pressionada pela má fase técnica que vive desde o ano passado, Mari voltou a desequilibrar pela seleção. Importante em momentos-chave da vitória apertada do Brasil sobre a Itália pelo Grand Prix, a jogadora agradou, mas não ganhou “nota 10” do chefe.

“Foi bem, mas com altos e baixos. No segundo set ela começou em quadra e não virou nenhuma bola. É essa alteração da performance que eu não quero. A gente continua tendo altos e baixos, e isso me preocupa”, disse José Roberto Guimarães, técnico do time.

Mari vem sendo testada como oposta na seleção. Na primeira etapa do Grand Prix, na Polônia, ela não teve grande destaque, exceto em alguns momentos do jogo contra as donas da casa. Em São Bernardo do Campo, ela mostrou força depois de um jogo apático contra a Alemanha.

No último sábado, o Brasil perdia por 24 a 20 no primeiro set quando ela entrou em quadra no lugar de Sheila. Mari fez nada menos que quatro pontos e levou o time à vitória na parcial por 26 a 24. Como prêmio, começou jogando na sequência, mas não foi bem e deu lugar a Sheila.

No quarto set, ela voltou ao time, mas desta vez como ponteira, posição na qual se destacou na maior parte da carreira. Seu momento de brilho foi no tie-break, quando a Itália tinha um match point a seu favor. Mari fez o ponto que manteve o Brasil no jogo e empurrou a seleção para a vitória por 3 a 2.

“Jesus é muito bom comigo”, resumiu Mari após o jogo. “Jogar contra a Itália é assim mesmo. E amanhã [domingo] o bicho vai pegar contra os Estados Unidos”, completou. 

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