Presidente do COI diz que Rio-2016 terá maior legado desde Barcelona-92

O Rio de Janeiro iniciou nesta quarta-feira (5) a contagem regressiva de um ano para a Olimpíada de 2016. E na festa celebração da data, o presidente do COI (Comitê Olímpico Internacional), Thomas Bach, fez vários elogios à preparação cidade para Jogos Olímpicos. O alemão disse que confia no trabalho dos brasileiros e ressaltou que a Rio-2016 deixará o maior legado desde a Barcelona-1992.

"Os Jogos de 2016 deixarão o maior legado desde a Olimpíada de 1992. Serão os Jogos mais inclusivos da história”, destacou Bach, em discurso para políticos e dirigentes esportivos. “Estávamos confiantes quando escolhemos o Rio para ser sede dos Jogos, e estamos confiantes hoje. O Rio será muito melhor depois da Olimpíada.”

Bach disse que o legado é chave para o sucesso dos Jogos Olímpicos. Afirmou que a Olimpíada do Rio está gerando empregos, investimentos, melhorias no transporte público e, por isso, será bem sucedida. Ele, que já foi atleta, ainda afirmou que esportistas competirão em “condições ideais” em 2016.

"O Rio vai mostrar uma combinação única de paixão e eficiência", complementou Bach. "Não há dúvida de que será uma Olimpíada de que todos brasileiros terão orgulho."

O presidente do COI discursou logo após a presidente Dilma Rousseff, que fez questão de diferenciar o Rio de Janeiro em relação a outras sedes dos Jogos. Em um discurso breve, ela reforçou que o país estará preparado e disse que a capital fluminense é o cenário mais bonito da competição desde a Grécia antiga.

"Com a experiência acumulada na Copa, cumpriremos todas as etapas necessárias para mais uma vez encantar o mundo. Os atletas, torcedores, turistas, todos serão bem recebidos. O Rio de Janeiro é o mais lindo cenário desde a Grécia antiga onde se realiza uma Olimpíada. Essa será uma edição muito especial dos Jogos Olímpicos", disse a presidente, a primeira a falar no evento realizado na Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.

A cerimônia fechada contou com a presença de autoridades políticas e esportistas com história em Olimpíadas. Como era de se esperar a um ano do início dos Jogos, Dilma ressaltou o espírito do brasileiro e previu uma organização perfeita. O tom é parecido com aquele adotado por ela antes da Copa do Mundo de 2014, quando ela embarcou no discurso de que seria a "Copa das Copas".