Na última prova dos saltos ornamentais dos Jogos Olímpicos de Pequim, a China conheceu a sua primeira derrota. Luxin Zhuo não foi bem no último salto e perdeu a medalha de ouro para o australiano Matthew Mitcham, que executou um salto de 112,10 pontos.
Com 533,15 pontos no final, Zhuo liderou todas as séries de saltos, mas falhou no último e perdeu a primeira posição para Mitcham, que terminou com 537,95 pontos. O bronze ficou com o russo Gleb Galperin com 525,80 pontos.
Apesar de não ser o favorito à medalha dourada e nem sequer a figurar no pódio, o britânico Thomas Daley, um dos destaques dos Jogos pela pouca idade, terminou com a 7ª posição. Aos 14 anos, Daley participou de sua primeira Olimpíada.
Apesar de não fechar 100% na modalidade, com sete ouros em oito provas, o resultado obtido nos Jogos de Pequim apenas confirmou que a China é a potência a ser batida nos saltos ornamentais. Os chineses lideram o quadro de medalhas da modalidade desde os Jogos de Barcelona-1992, quando conseguiram terminar à frente de potências como a Rússia (União Soviética) e os Estados Unidos pela primeira vez.
Com as sete medalhas de ouro alcançadas nesta edição olímpica, os chineses chegam a 27 na história e diminuem a diferença para os Estados Unidos, os maiores vencedores com 48 medalhas de ouro.