Sem Thiago Pereira, que optou por não disputar a prova para competir no 200 m peito, a equipe brasileira de revezamento amargou o último lugar na soma das duas baterias eliminatórias do 4 x 200 livre nos Jogos Olímpicos de Pequim.
Os brasileiros nadaram a prova em 7min19s54, mais de sete segundos acima do recorde sul-americano obtido pelo país no Pan do Rio (7min12s27). O tempo foi um segundo acima do 15º colocado, a equipe grega, com 7min18s26.
Porém, para avançar para a final, os brasileiros precisariam melhorar a marca sul-americana, pois o oitavo melhor classificado, a África do Sul, obteve o tempo de 7min10s91.
"Foi péssimo. Gostaria de pedir desculpas para todo mundo que está em casa", disse Nicolas Oliveira, o primeiro a entrar na piscina. Ele entregou o revezamento em oitavo lugar, um segundo atrás do sétimo.
Rodrigo Castro e Philip Morrison, respectivamente o segundo e o terceiro a caírem na água, ganharam uma posição, mas Lucas Salatta teve um desempenho muito fraco, que recolocou o país em último (1min52s39).
O curioso é que, no Pan, Lucas Salatta e Nicolas Oliveira tiveram um papel importante na conquista da medalha de ouro e do recorde sul-americano para o Brasil.
"Eu me preparei para cá como eu me preparo para as outras competições. Agora tenho que sentar com o meu técnico e olhar o que deu errado", explicou Nicolas Oliveira.
Os Estados Unidos, mesmo sem Michael Phelps - poupado para disputar apenas a final -, foram os líderes absolutos das baterias no geral, ao quebrarem o recorde olímpico da prova com 7min04s66. A Itália ficou em segundo, e o Reino Unido em terceiro.