A lesão sofrida pelo velocista Tyson Gay nos 200 m rasos já foi rapidamente esquecida e o técnico da seleção norte-americana de atletismo, Bubba Thornton, não disfarçou o seu otimismo com a performance da equipe nas Olimpíadas de Pequim.
Em sua avaliação, o país levará a sua equipe mais forte na história dos Jogos e tem tudo para superar o desempenho de Atenas-2004, quando conquistou 25 medalhas, sendo 8 de ouro, 12 de prata e 5 de bronze.
"É um time realmente muito bom e tenho certeza que teremos um ótimo desempenho", definiu Thornton, que evitou, porém, fazer previsões de quantas medalhas a equipe terá. "Espero que no final, quando as 91.000 pessoas deixarem o estádio, elas saiam com o nosso hino na cabeça de tanto terem ouvido ele", disse.
Ao mesmo tempo, o treinador mostrou otimismo com a recuperação de Tyson Gay, que teve constatado um estiramento muscular e deve ficar afastado dos treinos por duas semanas. "Tenho confiança que ele estará bem até lá", definiu o técnico. Sem a vaga nos 200 m rasos, no qual é o atual campeão mundial, Gay deve disputar os 100 m rasos e o revezamento 4 x 100 m rasos.
Além do velocista, outras esperanças de ouro dos EUA são o fundista Bernard Lagat, campeão mundial dos 1.500 m e 5.000 m rasos, a velocista Allyson Felix, nos 200 m rasos, e os times dos revezamentos 4 x 100 m e 4 x 400 m, tanto no masculino como no feminino.
Se depender do último Mundial, realizado em Osaka-2007, os norte-americanos têm tudo para confirmar a expectativa de Thornton. No Japão, o país foi absoluto no quadro de medalhas com 14 ouros, 4 pratas e 8 bronzes.