Depois de enfrentar dois times europeus no Torneio de Acrópolis, a seleção brasileira tem a oportunidade de se testar contra uma escola diferente nesta quarta contra a Austrália, em Atenas, (às 13h30 no horário de Brasília).
Se Grécia e Croácia apresentam um estilo cadenciado, o representante da Oceania pratica um basquete mais agressivo, justamente o modelo que o técnico Moncho Monsalve pretende domesticar em sua equipe.
Os australianos oferecem à defesa brasileira um jogo mais atlético, com armadores e alas que não têm o arremesso de três pontos como principal virtude, mas são perigosos nas infiltrações, com muito vigor físico.
"É diferente de todos, jogam com muita dureza", afirmou o treinador espanhol, cujo time bateu os croatas por 86 a 77 na véspera. "É outra partida importante para nós, e seguimos o trabalho. Com a vitória, é mais fácil para o treinador falar."
Monsalve vai avaliar na rodada final do torneio ateniense o desempenho da seleção diante de uma defesa com muitas variações e pressão sobre a bola, em mais um teste para o armador Marcelinho Huertas.
"Eles têm uma defesa de muito mais força. Será um bom teste para nossos conceitos de jogos ofensivos", disse. "Eles fazem muitas variações, e isso será muito importante para vermos se há a possibilidade de melhorar em algum ponto específico do jogo."
Já classificada para Pequim-2008, a Austrália vem de duas derrotas- fez jogo parelho contra a Croácia, na segunda, e tomou uma virada da Grécia na terça, com reclamações à arbitragem.
Ainda nesta quarta, Croácia e Grécia jogam às 19 h (horário de Brasília). Os dois países e o Brasil têm chances de título. Os anfitriões estão mais perto da conquista por terem vencido seus primeiros jogos. A seleção nacional precisa bater os australianos e torcer para uma vitória magra da Croácia.