"Lobisomem" britânico bicampeão se inspira em música dos anos 70 para brilhar em Londres

Do UOL, em São Paulo

  • REUTERS/Suzanne Plunkett

    Britânico David Weir venceu as eliminatórias dos 800 m T54 e vai em busca do seu terceiro ouro dos Jogos

    Britânico David Weir venceu as eliminatórias dos 800 m T54 e vai em busca do seu terceiro ouro dos Jogos

Cada atleta busca uma forma particular para se inspirar e se concentrar durante uma competição importante e o britânico David Weir recorreu à uma antiga música de pouco sucesso nas paradas inglesas para brilhar na Paraolimpíada de Londres. Se o rock “Werewolves of London” (Lobisomens de Londres) não cativou os ingleses nos anos 70, pelo menos serviu para empurrar Weir aos seus dois ouros nos Jogos.

A música interpretada por Warren Zevon conta que lobisomens circulavam pela capital inglesa durantes as noites em busca de comida, mas Weir corre mesmo é atrás de medalhas de ouro. O britânico subiu ao lugar mais alto do pódio nos 5.000 metros e nos 1.500 metros, quando foi recebidos sob uivos dos seus companheiros de equipe.

“Há uma música na internet sobre um lobisomem em Londres e eles adotaram a música para mim. Escutei a música e achei muito boa”, disse Weir ao jornal “The Telegraph” para tentar explicar porque recebeu o apelido de Lobisomem de Londres.

A letra começa com “Eu vi um lobisomem com um menu chinês nas mãos”, eleita como a melhor abertura de uma música em 2004 pelos ouvintes da Rádio 2.  

E o sucesso do britânico nas pistas dos Jogos Paraolímpicos de Londres pode recolocar a música de Zevon nas paradas, já que a palavra lobisomem foi uma das mais citadas no Twitter na noite de terça-feira após Weir conquistar o ouro nos 1.500 metros T54, levando assim à música.

O Animal, como também Weir é conhecido, ainda irá competir nos 800 metros, com final na quinta-feira e na maratona, que será realizada no domingo, todas as provas na categoria T54, para cadeirantes. O cadeirante britânico é uma das grandes estrelas dos Jogos por conseguir brilhar em provas com distâncias muito diferentes e também por superar o cansaço pelo pouco tempo entre as competições.

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