O Comitê Olímpico dos Estados Unidos se pronunciou nesta terça-feira sobre a polêmica da campanha publicitária de Michael Phelps para a grife Louis Vuitton, cuja veiculação internacional violaria as restrições do COI, em falta que poderia cassar as medalhas conquistadas nos Jogos de Londres. Segundo a entidade norte-americana, o nadador não autorizou o uso das imagens dentro do prazo de restrição da Olimpíada.

De acordo com as normas do COI, atletas olímpicos não podem aparecer em propaganda de marcas que não sejam as patrocinadoras dos Jogos durante o período da competição. Neste ano, o prazo era estendido do dia 18 de julho até 15 de agosto.

"Até onde o USOC (Comitê Olímpico dos Estados Unidos) tem conhecimento, Michael Phelps e seu time não liberaram as fotos para que a campanha da Louis Vuitton fosse lançada antes do prazo limite", expressou Patrick Sandusk, porta-voz da entidade, através do Twitter.

O agente do recordista de medalhas da história das Olimpíadas também argumentou na mesma linha. "Ele não violou a regra, simples assim", afirmou Peter Carlisle em entrevista à agência de notícias AP.

A sessão de fotos que apresenta Phelps em uma banheira, entre outras imagens, foi assinada pela fotógrafa Annie Leibovitz. A campanha da Louis Vuitton oficialmente teve largada na última quinta-feira, um dia depois do encerramento do veto do COI. No entanto, as imagens do nadador para a grife apareceram antes do prazo proibido em jornais de Espanha e Inglaterra.

A Louis Vuitton não se pronunciou oficialmente sobre o caso, bem como o Comitê Olímpico Internacional. 

Phelps ganhou quatro ouros e duas pratas em sua participação nos Jogos de Londres, na última das quatro Olimpíadas de sua carreira. Com o desempenho, o nadador norte-americano de 27 anos estendeu seu retrospecto no evento para 22 medalhas (18 ouros, duas pratas e dois bronzes).