Após o quarto lugar em Londres, Ginóbili não sabe se continua na seleção argentina
Das agências internacionais
Em Buenos Aires (Argentina)
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AP Photo/Eric Gay
Ginóbili foi o terceiro maior cestinha no torneio olímpico, mas perdeu o bronze para a Rússia
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Emanuel Ginóbili colocou em dúvida sua permanência na seleção argentina de basquete nesta terça-feira. O ala-armador do San Antonio Spurs e maior estrela do país na modalidade voltou a Buenos Aires após a disputa dos Jogos Olímpicos de Londres e declarou à imprensa local que seu futuro na seleção segue indefinido.
“É muito cedo para decidir se vou continuar ou não. Quando chegar o momento, verei se estou em condições de jogar”, disse, ao desembarcar no aeroporto de Ezeiza. Aos 35 anos, o astro argentino diz que ainda é cedo para pensar na próxima competição, o Mundial de 2014, em que a Espanha tentará, em casa, o bicampeonato.
“Faltam dois anos para o próximo torneio, tem tempo. Quero refletir e conversar com a minha família para ver o que faço”, explicou. Ginóbili e seus companheiros perderam a medalha de bronze em Londres no último domingo, superados pela Rússia por 81 a 77.
“Que tristeza que tenho, como dói quando se está tão perto, uma pena terminar assim. Mas, como sempre, (estou) orgulhoso de toda a equipe”, declarou o argentino em seu perfil no Twitter após a derrota, em que foi o cestinha da Argentina com 21 pontos.
Ginóbili foi o terceiro maior cestinha das Olimpíadas, com média de 19,4 pontos por jogo e também apareceu no “top 10” nas estatísticas em roubadas de bola, na 8ª posição. Sua história na seleção começou em 1998 e quatro anos depois, no Mundial de Indianápolis, a Argentina conseguiu vitória inédita sobre o “Dream Team” americano e foi vice-campeã. Com a seleção, Ginóbili foi campeão olímpico em Atenas-04 e ganhou o bronze em Pequim-08. Na NBA, conquistou três títulos pelo San Antonio Spurs, em 2002, 2005 e 2007.