Astro do atletismo jamaicano e líder da equipe medalha de ouro e recordista mundial no revezamento 4x100 m deste sábado, Usain Bolt não sabe se estará nos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016. O motivo é a evolução do compatriota Yohan Blake, que, segundo ele, "vem muito forte".

"Tenho pensado nele e creio que vai ser muito difícil. O Yohan (Blake) vem muito forte e eu tenho certeza de que ainda aparecerão outros jovens talentos. Vamos ver o que acontecerá nos próximo quatro anos", explicou, após a vitória deste sábado.

Sobre a corrida, Bolt destacou a sensação boa de terminar com um recorde mundial. "Nós conseguimos (o recorde) no ano passo no Mundial (de Daegu) e, para mim é uma sensação maravilhosa. A equipe deu seu máximo. Sabia que um novo recorde mundial era possível", disse.

Primeiro atleta da equipe jamaicana a correr na prova de revezamento, Nesta Carter relacionou a conquista aos fortes treinos ao longo do ano. "Por isso (os treinamentos) esperávamos a marca, e conseguimos", pontuou.

Michael Frater, segundo atleta a levar o bastão, por sua vez, deu destaque à torcida presente no estádio. "Há muitos jamaicanos aqui. Sabíamos que os Estados Unidos fariam uma grande corrida, por isso estamos muito satisfeitos com esse novo recorde, não há nada melhor que isso".

Já Yohan Blake, elogiado por Bolt, falou em trabalho de equipe para a vitória. "Soubemos lidar muito bem com a pressão. Para mim, duas medalhas de prata (nos 100 e 200 m individuais) e uma de ouro (no revezamento 4x100 m) é uma sensação fantástica. Usain (Bolt) me incentiva o tempo todo", comemorou.