Após irem mal no 4x100m, brasileiras cobram melhora interna e dizem que não falta investimento
José Ricardo Leite
Do UOL, em Londres (Inglaterra)
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AP Photo/Daniel Ochoa De Olza
Brasileiras (dir.) aparecem na última posição na prova do revezamento 4 x 100 m rasos (10/08/2012)
Após amargar a sétima colocação no revezamento 4 x 100 m rasos feminino nos Jogos Olímpicos de Londres, a velocista brasileira Ana Claudia Lemos foi a “porta-voz” do grupo e disse que as atletas precisam melhorar suas marcas.
Ao lado de Evelyn Santos e Franciela Krasucki, Ana Claudia respondeu a todas as perguntas pela equipe e disse que elas precisam melhorar as marcas individuais. Não fez discurso de falta de apoio e disse que foi disponibilizada estrutura para a equipe.
“A única chance que temos é melhorar no individual, nossas marcas individuais, porque na passagem do bastão melhoramos já. Os outros países melhoraram a passagem de bastão e são rápidos. A forma de chegarmos junto a eles é melhorar o individual”, falou.
“Não podemos reclamar do investimento. Confederação [Brasileira de Atletismo], COB, o meu clube, e o clube dos meninas investiram o que tinham que investir e não podemos reclamar. Cabe à comissão técnica avaliar”, continuou.
O Brasil terminou a prova com a marca de 42s91. Se o time brasileiro tivesse repetido o tempo da semi, 42s55, ficaria na quarta colocação. A prova foi vencida pelo quarteto dos EUA, que quebrou um dos recordes mundiais mais antigos do atletismo. Jamaica e Ucrânia completaram o pódio.
Além do recorde para os EUA, Jamaica e Ucrânia decretaram novos recordes nacionais, com 41s41 e 42s04, respectivamente. A Nigéria fez sua melhor marca na temporada com 42s64 para acabar em quarto. Alemanha, com 42s67, e Holanda, 42s70, também ficaram à frente do Brasil. A equipe de Trinidad e Tobago não terminou a prova.