Após deixar Vila Olímpica, remadora alemã nega ligações com extrema-direita

Do UOL, em São Paulo

A remadora Nadja Drygallab negou nesta segunda-feira que tenha simpatia com a extrema-direita da Alemanha, disse que rechaça os ideais neonazistas e que o namorado Michael Fischer não faz mais parte do Partido Nacional Democrático Alemão (PND).

"Não tenho nenhuma ligação com o círculo de amigos dele e esta ideologia", declarou a atleta à Deutsche Presse Agentur (DPA), principal agência de notícias alemã. "Eu rejeito completamente [o neonazismo]".

Drygalla ficou conhecida mundialmente após deixar a Vila Olímpica de Londres, por causa da repercussão negativa causada por uma reportagem divulgada na imprensa alemã sobre o envolvimento amoroso dela com um militante da extrema-direita local.

"Eu não estou bem, e os últimos dias têm sido bastante estressantes", contou abalada a remadora.

A mídia alemã divulgou que, no ano passado, Drygalla foi demitida do posto de agente policial após seus superiores terem descoberto o namoro com Fischer e, em 2009, ela havia participado de um ato político do PND, a partir da divulgação de uma fotografia no Facebook de uma mulher muito parecida com ela.

A remadora defendeu-se afirmando que jamais participou de manifestações neonazistas, classificando a acusação como "injusta e injustificada". "Isso não aconteceu comigo [participar de um ato neonazista], e eu posso dizer isso muito claramente", defendeu-se Drygalla. 

Ela declarou que ficaria satisfeita se os meios de comunicação parassem "de dizer coisas falsas" e revelou ainda que havia pensado em se separar do namorado, por causa das ligações dele com o partido nazista.

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