Wallace entrou no jogo contra a Sérvia no quarto set, virou bolas importantes e decidiu o jogo para o Brasil. O desempenho do caçula da seleção masculina de vôlei rendeu elogios do chefe não só ao oposto, mas também a todo o banco de reservas. Na próxima segunda, contra a Alemanha, Bernardinho promete usar mais o elenco e, principalmente, o veterano Giba.

“Vai ser um jogo importante para dar sequência à equipe. Temos de dar mais condição do Giba. Não é um teste porque, pelo amor de Deus, ele não precisa disso. Vamos manter a base, até porque o Murilo e o Dante jogaram bem, mas vamos aproveitar que é uma partida de menos tensão”, disse o treinador após a vitória por 3 a 2 contra a Sérvia, que ratificou a classificação da equipe para a segunda fase.

Giba tem entrado em quadra com moderação. Ele ainda está sem o ritmo de jogo ideal, já que passou toda a última temporada recuperando-se de uma lesão na canela. Até agora, ele teve espaço no último set da vitória contra a Tunísia, na estreia, e no fim do jogo contra os Estados Unidos, quando a partida estava praticamente perdida.

Além dele, os jogadores do banco mais utilizados são Wallace, Ricardinho e Rodrigão, até por participarem da inversão durante o set. De todos eles, ninguém foi tão decisivo quanto Wallace contra a Sérvia. Ele fez oito pontos no jogo, sendo alguns deles em momentos-chave do quarto set, quando os europeus ameaçavam fechar a partida e complicar a vida do Brasil.

“Eu sempre tive um banco de luxo. Se você pegar, em 2004 nós tínhamos Maurício e Giovane no banco. Hoje [sábado], por exemplo, o Wallace entrou bem no momento em que o Vissotto não estava bem. Temos uma qualidade excepcional. Acho até que eu é que tenho de usar melhor o banco”, disse Bernardinho, que tem deixado apenas o ponteiro Thiago Alves como opção constante no banco.