Atleta sul-africana assume homossexualidade nos Jogos e espera tornar-se exemplo no país

Do UOL, em São Paulo

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    Aos 46 anos, atleta terminou a competição na 46ª posição entre 64 atletas

    Aos 46 anos, atleta terminou a competição na 46ª posição entre 64 atletas

A arqueira Karen Hultzer não ganhou nenhuma medalha para a África do Sul, mas ainda assim espera se tornar um exemplo em seu país quando retornar dos Jogos Olímpicos. A atleta assumiu sua homossexualidade assim que encerrou sua participação e acredita que sua atitude inspire outros indivíduos.

GAYS NO HÓQUEI NA GRAMA

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    Casal de holandesas dorme em quartos separados em preparação para bi olímpico no hóquei na grama

“Espero que essa atitude dê coragem às pessoas. Quanto mais pessoas assumirem e falarem abertamente sobre isso, mais as pessoas vão perceber que ser gay não é um problema e nós faremos progressos”, afirmou a atleta de 46 anos, após terminar a competição na 46ª posição entre 64 atletas.

Antes do início dos Jogos Olímpicos, o site voltado para a comunidade gay especializado em esportes, o OutSports.com, realizou um levantamento que constatou a presença de 21 atletas abertamente gays na competição em Londres.

“Todos os atletas assumidamente gays nos Jogos deste ano pertencem aos Estados Unidos, Europa ou Austrália e nenhum da África ou da Ásia”, apontou o co-fundador do veículo online Cyd Zeigler. A goleira de handebol Mayssa, da seleção brasileira, faz parte da lista.

“O esporte ainda é um ambiente homofóbico em virtualmente todas as culturas, portanto é importante que nós [gays] sejamos vistos nas Olimpíadas e mostremos nossa solidariedade”, afirmou Zeigler.

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