Entre 1996 e 2004, a seleção feminina de basquete chegou a três semifinais olímpicas, conquistou uma medalha de prata e uma de bronze. Após o penúltimo lugar em Pequim-2008, porém, a geração atual da equipe deixa a quadra satisfeita por ?lutar até o fim?.

Esse foi o discurso que o técnico Luiz Cláudio Tarallo usou nesta terça-feira, após a derrota para a Austrália por 67 a 61. Foi a terceira derrota do Brasil em três jogos no torneio olímpico feminino - para se classificar, o time precisa vencer seus últimos dois jogos (e o rival nas quartas seria os EUA).

"O que eu gostei de ver foi a equipe lutando, as atleta se dedicando e comprometidas com o jogo até o final. Isso não vinha acontecendo nos outros jogos. Estou contente em relação a isso. No primeiro tempo, nosso jogo não aconteceu. No segundo, fomos muito bem, mas não deu para buscar", disse o treinador, em entrevista ao Sportv.

Cestinha do jogo, Karla era uma das mais abatidas da seleção após a derrota - ela marcou 22 pontos, três deles em um arremesso no fim do jogo que colocou o time a cinco pontos das australianas. "Elas foram melhores, mas saímos com o sentimento de que damos tudo até o fim. É triste porque a nossa chance hoje era grande. Foi bom porque não desistimos como aconteceu nos outros jogos. Fomos guerreiras".

O Brasil volta a jogar na sexta-feira, às 10h30, contra o Canadá. O último jogo da primeira fase está marcado para domingo, às 18h15, contra o Reino Unido.