Transporte que serve Olimpíada em Londres vive primeiro dia de atrasos e caos

Bruno Freitas

Do UOL, em Londres (ING)

  • Bruno Freitas/UOL

    Linha de trem rápido que serve o complexo olímpico de Londres sofre com atrasos nesta terça-feira

    Linha de trem rápido que serve o complexo olímpico de Londres sofre com atrasos nesta terça-feira

Antes do início da Olimpíada na cidade, a organização dos Jogos de Londres dizia contar com a sobrecarga do sistema de transporte local e possíveis contratempos. Nesta terça-feira, quarto dia do evento (o segundo em dia útil da semana), a metrópole britânica enfrentou seus testes mais rigorosos até agora, com paralisação de linha de metrô, atrasos e muitas filas nas vias de acesso ao Parque Olímpico.

Durante a manhã, uma das linhas mais fundamentais no sistema de operação do metrô (a Central Line) parou em razão de uma suspeita de incêndio na estação de Leyton. Por isso, os trens tiveram que parar na Liverpool Street, pouco antes da chegada ao complexo olímpico em Stratfort.

A paralisação aconteceu por volta das 6 horas da manhã, interrompendo o serviço entre Liverpool Street, coração financeiro de Londres, e Newbury Park, no leste da cidade. As autoridades então recomendaram acessos alternativos ao Parque Olímpico, como vias sobre a terra, e acabaram tendo que lidar com a sobrecarga do sistema.

No começo da tarde, as vias de acesso aos principais locais de competição dos Jogos de Londres enfrentavam princípio de caos, com muitas filas e aglomeração. A operação mais complicada acontece no Javelin, trem rápido que conecta o centro de Londres com a região do estádio Olímpico em Stratfort, ao leste da cidade.

No total, oito trens rápidos partem por hora do centro de Londres até o complexo olímpico. Na última sexta-feira, dia da abertura oficial dos Jogos, a linha já havia enfrentado paralisação após sobrecarga. 

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