Presidente do Comitê Olímpico Brasileiro (COB), Carlos Artur Nuzman minimizou as projeções feitas pelo ministro Aldo Rebelo sobre a expectativa de medalhas brasileiras nos Jogos. O dirigente argumentou que o trabalho já está sendo feito e não vai mudar: “Não estamos comprando medalhas, e sim fazendo um trabalho sério”.

Com base nos investimentos federais, o ministro dos esportes afirmou que o país ganharia 20 medalhas, uma expectativa distinta do COB, que falou em 15 pódios. Nuzman afirmou ter uma leitura diferente e não entendeu as palavras de Aldo Rebelo como uma cobrança.

“Não acho que houve cobrança do ministro, embora ele tenha o direito de fazer isso. Mais do que tudo, acho que ele manifestou um desejo”, disse o dirigente em entrevista ao jornal O Estado de São Paulo, minimizando o debate sobre valores investido no esporte. “Não vamos mudar, pode ter mais ou menos dinheiro. Não estamos comprando medalha, e sim fazendo um trabalho sério”.

Ciente da pressão e das cobranças por resultados que deverá aumentar até Rio-2016, Nuzman mantém a promessa de estar entre os dez países com mais medalhas até os Jogos que serão realizados do Brasil. “Vamos estar entre os dez mais premiados. Vou repetir isso em 5 de agosto de 2016, na abertura dos Jogos”, afirmou.

Sobre a competição no Rio de Janeiro, o presidente do COB afirmou a Lei Geral da Olimpíada já está em andamento e “vai ser aprovada sem traumas”. Segundo ele, COI e Fifa são entidades diferentes e com interesses diferentes.