Ricardinho diz ter ficado "sufocado" com excesso de atacantes na preparação do vôlei

Gustavo Franceschini

Do UOL, em Londres (ING)

Ricardinho voltou à seleção de vôlei depois de cinco anos afastado, mas não foi tão bem quanto se esperava na Liga Mundial, primeira competição da qual participou. O rendimento mediano se deve, segundo ele, à dificuldade que ele teve em se entrosar com os diversos parceiros que teve em poucos dias de treino, resultado da preparação enxuta do time de Bernardinho.

“Você normalmente trabalha todo dia com um time só. E aí na seleção nós tínhamos a necessidade de testar todo mundo. Me senti um pouco sufocado, porque a gente tinha de ficar revezando e não dava tempo de acertar em um período curto”, disse Ricardinho, no primeiro contato que a seleção teve com a imprensa desde que chegou a Londres.

O desempenho do Brasil, como um todo, não foi bom na Liga Mundial. Ricardinho viu do banco a maior parte da campanha que o time fez até o sexto lugar. O veterano chegou a ser titular no início, mas a falta de entrosamento, especialmente com os centrais, o fez perder a vaga para Bruninho.

Apesar da dificuldade, Ricardinho diz que em nenhum momento cogitou deixar a seleção. “De forma alguma. Mesmo antes de sentar para falar com o Bernardo eu já sabia que queria voltar ao convívio dos meus amigos. Nunca vim para necessariamente ser titular”, disse o levantador.

E, de fato, não deve sê-lo. O próprio Ricardinho confirmou à imprensa que o time titular deve ser o mesmo que encerrou a participação do Brasil na Liga Mundial, com Bruninho como primeira opção para a função de levantador. 

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