O atirador australiano Russel Mark reclamou com o comitê olímpico de seu país não poder ficar na Vila Olímpica no mesmo quarto que sua mulher, Lauryn, que também é atleta da mesma modalidade. Não contente com o veto, Mark ainda disse que daria uma “escapada” para o quarto da mulher em algumas noites.

Na seleção feminina de basquete, Iziane foi cortada por levar o namorado para seu quarto na concentração. Os exemplos também não são bem vistos na seleção feminina de vôlei.

Jaqueline é casada com Murilo. Mas disse que não vai ter “escapadinha” e que encontros serão esporádicos na Vila.

“Imagina, estamos há 13 anos juntos e não temos todo esse desespero não. Somos tranquilos e nos respeitamos. Com a gente não tem disso não. Nós somos dois atletas completamente diferentes [do insistente casal australiano]”, falou.

“Não, não, nada [de escapadinha]. O Zé [Roberto, técnico] nos conhece e sabe que nunca dei motivo pra nada, e não vai ser agora. Então, nosso objetivo é muito maior, nem pensamos nisso, são só 15 dias, claro que vamos nos cruzar no caminho do refeitório pro alojamento, mas tudo natural”, completou.

Outra atleta brasileira da seleção, Dani Lins, namora com o jogador da seleção Sidão. Mas também refutou encontros escondidos.

“A gente nem pensa em fazer isso. É concentração total. Queremos ficar juntos, mas se não der, não ficamos. O foco é outro. Sem chance [de escapadinha], dá pra segurar tranquilo. Nos falamos só pelo celular”, disse a jogadora.       

Diferentemente das meninas do vôlei, o australiano Mark não se conformou com o seu caso. “Acho que é como o críquete, você pode discutir, mas no final do dia você tem que aceitar”, falou.

“Eu aceitei e provavelmente vou atravessar o corredor até o quarto da Lauryn em algum lugar. Até onde eu sei, não é ilegal, só tenho que sair antes de o sol nascer”, acrescentou.