Presidente do COI pede transparência às entidades esportivas

Das agências internacionais

Em Londres (Inglaterra)

O presidente do COI, Jacques Rogge, advertiu as organizações esportivas de que a autonomia a que tanto reivindicam dos poderes públicos depende muito da transparência e lisura de seus comandos.

“O COI luta por bons governos no esporte. As organizações esportivas reclamam da falta de autonomia, mas só a conseguirão caso tenham bons dirigentes, com auditorias internas e regras restritas para as cidades candidatas”, disse Rogge durante seu discurso de abertura na 124ª Sessão (assembleia plenária) do organismo olímpico, que acontece em Londres.

A declaração acontece dias depois da Fifa divulgar documentos que revelam que o ex-presidente João Havelange recebeu comissões entre 1992 e 2000 de uma agência de marketing ligada à entidade.

Rogge fez ainda um voto pela transparência e falou na criação de “comissões de ética” para limpeza dos órgãos esportivos. Para finalizar, disse ainda que a situação financeira do COI está sólida mas que é necessário cautela nos gastos.

“Apesar de nossa sólida situação financeira, devemos ser realistas. O COI prepara uma série de medidas para conter gastos”, finalizou.

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