Velocista americano diz que companheirismo será arma para vencer Jamaica no atletismo

Do UOL, em São Paulo

Após o domínio jamaicano nas provas de velocidade do atletismo em Pequim-2008, os Estados Unidos contam com a volta de Justin Gatlin, campeão olímpico dos 100 m rasos em Atenas e que cumpriu suspensão por doping durante quatro anos, para colocar os americanos de volta ao topo. Para isso, o velocista disse, em entrevista ao Jornal Lance! desta segunda-feira, ser fundamental o companheirismo entre os atletas.

“Pela primeira vez eu senti uma camaradagem na equipe americana. Não se trata mais de cada um trabalhando por si, mas dos Estados Unidos contra o mundo. Não há desavenças, isso é ótimo”, explicou o atleta que tem como melhor marca 9s80.

“O segredo é companheirismo. Muitas vezes, quando se vai para a pista na hora da prova, só há solidão. Então uma palavra de incentivo pode fazer toda a diferença”.

Após o fiasco da equipe do revezamento 4 x 100 nos Jogos de Pequim, onde pela primeira desde 1912 os Estados Unidos ficaram fora da final, os americanos mesclam em Londres veteranos e promessas. Além de Gatlin, outra estrela do time americano será Tyson Gay, dono da segunda melhor marca dos 100 m da história (9s69).

“Um respeita o espaço do outro, ajuda no treino. Há solidariedade. Eu disse para Tyson Gay e para Ryan Bailey uma coisa, e eles concordaram: que três é melhor do que um”. Ao longo da história, os Estados Unidos somam 15 ouros olímpicos no 4 x 100 m rasos. A última vitória americana na prova foi em Sydney-2000.

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