Hits sertanejos que rodaram o mundo são constantemente ouvidos em ginásios e grandes competições. O pagode também não sai do iPod de grande parte dos atletas brasileiros. Para Geisa Arcanjo, no entanto, o som para a concentração antes da competições é o rock, e dos pesados.

“Ouço bastante música. Gosto de heavy metal. De System of a Down, de AC/DC”, diz Geisa, listando algumas das bandas mais famosas do gênero. “Para os arremessadores é comum. A gente precisa de uma coisa agitada”, completou, sorridente.

Aos 20 anos, Geisa Arcanjo será a representante brasileira do arremesso de peso em Londres. O índice olímpico veio no Campeonato Íbero-Americano, uma das últimas chances que teve. Mais que a vaga, a marca deu a ela a chance de “limpar seu nome” após um ano conturbado por um caso de doping.

Para marcar a guinada na carreira, ela apareceu com um visual diferente do início da carreira, quando conquistou o primeiro ouro do Brasil no Mundial juvenil de atletismo. Em vez dos cabelos compridos, um corte mais curto, com o penteado meio desarrumado.

“Mudei só por mudar. Eu gosto assim. Acho que tem mais estilo, mais personalidade, não é?”, diz a atleta.