Atuais campeões do vôlei de praia acreditam em nova final contra brasileiros

Do UOL, em São Paulo

 

Quando falamos do vôlei de praia nas Olimpíadas, automaticamente associamos dois países à modalidade: Brasil e Estados Unidos. Afinal, das 24 medalhas até hoje distribuídas pelo esporte, 16 foram para os dois países. E para os Jogos de Londres, um novo embate pode acontecer, dessa vez entre os últimos campeões olímpicos Rogers e Dalhausser e os campeões Mundiais e do Circuito Mundial de 2011, Emanuel e Alison. 
 
"Há uma grande chance de acontecer uma final entre nós e acho que seria muito divertido. Tem muita gente que gostaria de ver isso se tornando realidade", disse Rogers em entrevista ao jornal Lance!.
 
Até hoje, em quatro finais masculinas do vôlei de praia, Brasil e Estados Unidos decidiram duas vezes (2000 e 2008), sempre com vitórias americanas. Em Sydney-2000, Blanton e Fonoimoana derrotaram Zé Marco e Ricardo. Já em Pequim-2008, Rogers e Dalhausser venceram Márcio e Fábio Luiz.
 
Mas se é freguês na Olimpíada, o Brasil dá o troco no Circuito Mundial com 15 conquistas contra cinco dos americanos. 
 
"Sempre existiu uma boa rivalidade entre Brasil e EUA, pois foram os dois primeiros países a estarem no topo do vôlei de praia", explica Rogers. Já Dalhausser não esconde uma predileção em derrotar os brasileiros. "Toda vez que batemos Alison e Emanuel, ou qualquer dupla brasileira, há satisfação".
 
Desde 2010, ano em que Alison e Emanuel formaram a parceria, os encontros entre as duplas tem sido constantes. E a superioridade americana é clara com 10 vitórias em 13 partidas. Mas Rogers prefere relativizar essa grande vantagem.
 
"Em 2010, a dupla era recente e eles ainda estavam descobrindo como nos enfrentar. Ano passado já conseguiram nos vencer duas vezes. Eles são os atuais campeões mundiais e do Circuito Mundial e serão nossos grandes rivais em Londres", finalizou o americano.

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